ESCUTA ABERTA DO TOPA 2013

A Secretaria da Educação do Estado da Bahia realizou no dia 30 de outUbro de 2013 o V Encontro Estadual Escuta Aberta do Topa, no Hotel Vilamar, em Salvador. Esse momento de diálogo entre os parceiros do programa avaliou coletivamente as ações da 5ª etapa e organizou a estruturação da sexta. Participaram do evento cerca de 500 representantes dos movimentos sociais e sindicais.

                                                A coordenadora geral do TOPA, Elenir Alves considera esse evento como um dos momentos de mobilização, integração e fortalecimento das ações do programa. Foi um momento da troca de saberes, ouvindo as propostas dos parceiros para melhorar a execução do programa.

Entre os participantes do evento esteve o atual presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Paulo Freire, Moacir Gadotti, que destacou os saberes que o Topa proporciona. “O Instituto Paulo Freire está responsável pela aplicação dos testes cognitivos de proficiência em língua português e matemática entre os estudantes do Topa. Mas posso dizer que essa ação ainda é pequena perto da enormidade desse programa, que dá um empoderamento à comunidade e que se fortalece por meio do movimento social”, considerou.

Para Moacir Gadotti, a realização anual do Escuta Aberta é um exemplo “da cumplicidade existente entre o Governo do Estado e a população. E é justamente esse pacto entre as duas partes e a mobilização social permanente que fazem com que as transformações aconteçam na educação”, disse. “O diferencial do Topa é que, além de ser um programa cuidadoso com o trabalho que se propõe a fazer, tem ajudado a fortalecer o movimento social”. Ele conta que, desde o começo, confiou no papel social do Topa, pela proposta freireana (adepta ao método do educador Paulo Freire), visando diminuir os índices de analfabetismo na Bahia e no País a partir da mobilização social. “Os alfabetizandos do Topa não tiveram acesso à educação quando eram crianças e, se não fosse o programa, esse direito estaria sendo negado por duas vezes”.

O topa já alfabetizou em cerca de 322 municípios baianos mais de um milhão de pessoas desde 2007, quando iniciou. É uma maneira de garantir o direito de aprender aos cidadãos que ainda não haviam tido a oportunidade para isso.

Fonte: Site Secretaria de Educação do Estado da Bahia